LG Optimus L3 II: o que melhorou, o que piorou e o que continua igual

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O Optimus L3 é o modelo de smartphone mais básico fabricado pela LG. Não há como negar que o L3 original foi um relativo sucesso, pois mesmo que a sua configuração seja bastante básica, o preço baixo chamou a atenção de muita gente. Como se trata de uma atualização, dividimos a nossa análise em três partes: o que melhorou (com algumas mudanças essenciais), o que piorou (mesmo se tratando de um upgrade) e o que continua igual. Confira!

                            

O que melhorou

Comparar o Optimus L3 original com o ENIAC seria um exagero, mas ele é terrivelmente lento, pela combinação de motivos em especial: processador de baixo desempenho (800 MHz), pouca memória RAM (384 MB) e, especialmente, a pouca quantidade de memória interna, já que 1 GB faria com que mesmo um modelo top de linha com processador quad-core começasse a travar depois de instalar meia dúzia de aplicativos. A melhora conjunta desses três quesitos fizeram do L3 II um modelo consideravelmente melhor.

O processador, agora com 1 GHz, não surpreende ninguém que tenha comprado um modelo intermediário nos últimos dois anos, assim como os atuais 512 MB de memória RAM. Os dois, combinados com os atuais 4 GB de memória interna, resultam em um smartphone "usável", sendo que a boa notícia é que agora ele não trava de 5 em 5 minutos. O L3 II não deixa de ser um modelo básico, mas pelo menos não decepciona quem está pensando em comprar o seu primeiro Android.

Outro ponto que melhorou é que agora o L3 II vem de fábrica com o Android 4.1 (Jelly Bean), ponto extremamente positivo para aqueles que compraram o L3 original e ficaram presos com a ultrapassada, lenta e nada elegante versão 2.3 (Gingerbread). Ponto para a experiência de uso, que teve a ajuda da melhoria da qualidade da tela, que mantém a baixíssima resolução de 320x240 dividida em 3,2 polegadas e seu estranho formato 3:2, mas que agora tem tecnologia IPS e cores mais vivas.

Não vamos mentir: mesmo de uma distância um pouco maior, ainda é possível contar os pixels, o que dá um certo horror em quem já experimentou um modelo mais avançado de smartphone, mas temos que lembrar que o foco do L3 II é o público de entrada, quem procura um bom custo benefício gastando o mínimo possível. Para fechar esse item, vale a pena comentar que sentimos que o desempenho do L3 II em redes 3G melhorou, como resultado da combinação de uma antena mais sofisticada e um processador mais rápido.

O que piorou

Calma lá, não é um upgrade? Como é possível ter algo pior? Basicamente, há dois pontos. Um deles é o design do aparelho. Embora o L3 II seja menos "quadradão" do que o L3 original, o material utilizado em sua construção aparenta ser de menor qualidade. O L3 era um modelo ruim, mas tinha uma "pegada" melhor com sua parte traseira texturizada, que agora é feita de plástico fino e liso. A parte interna do L3 II também está mais feia, com uma estrutura que lembra uma relíquia da Segunda Guerra Mundial.

O segundo quesito é a autonomia da bateria. Em nossa análise do L3, dissemos que ele era sim um modelo bastante básico, mas sua bateria durava quase dois dias. O L3 II recebeu um singelo upgrade no tamanho da bateria (de 1500 mAh para 1540 mAh), mas usa componentes mais potentes (processador, antena 3G), de forma que, como previsto, sua autonomia fica um pouco pior. Ele consegue ficar um dia e meio fora da tomada, ganhando de muitos modelos mais avançados nesse quesito, mas ainda assim é pior do que os dois dias do modelo original.

O que continua igual

Como era de se esperar, nem todos os recursos receberam upgrades. Algo natural, pois caso contrário estaríamos falando de um aparelho diferente, não de uma atualização. Vamos falar primeiro dos itens que poderiam ser melhorados, mas não foram, como é o caso da câmera. Ela possui os mesmos 3,15 megapixels com qualidade VGA, ou seja, nem os filtros do Instagram são capazes de deixar as fotos legais. No caso dos vídeos, agora a câmera grava com 30 FPS em vez de 24 FPS, mas não colocamos esse item na parte de melhorias pois, em termos práticos, os vídeos continuam péssimos.

A GPU (Adreno 200) continua a mesma, não acompanhando o upgrade do processador. Isso significa que, embora o smartphone em geral tenha ficado mais rápido, a experiência em jogos é basicamente a mesma. Como os games ficaram mais sofisticados do lançamento do L3 original até agora, isso é uma má notícia – um simples upgrade para uma Adreno 205 já resolveria. GPS (com A-GPS), rádio FM, Hotspot WiFi, Blluetooth (ainda na versão 3.0), conteúdo da embalagem e praticamente todo o restante continua praticamente inalterado. 

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Conclusão

O Optimus L3 II pode ser encontrado à venda por cerca de R$ 300, valor altamente competitivo no segmento de entrada. Não colocamos esse item na seção de melhorias senão estragaria a surpresa, já que ele é menor do que o do L3 original quando lançado, aparelho que custava cerca de R$ 400. Compensa? Para quem pretende gastar esse valor, é difícil recomendar um modelo melhor, já que o valor é bastante agressivo mesmo para os padrões brasileiros.

Podemos até olhar feio para as especificações do L3 II, mas no segmento de modelos de entrada ele é um forte candidato a melhor opção disponível. Compará-lo com um modelo mais potente seria incoerente, já que estamos falando de centenas de reais a mais (até milhares em alguns casos), de forma que, considerando o preço e somente ele, o L3 II é bastante honesto.

Vantagens

• Upgrade de especificações foi bem vindo;
• Memória interna de 4 GB (1 GB é falta de respeito, vai!);
• Preço agressivo e altamente competitivo.

Desvantagens

• A autonomia de bateria piorou;
• Mesmo não sendo tão quadradão quanto o modelo original, o design do aparelho ficou pior;
• Um upgrade na câmera melhoraria consideravelmente o Optimus L3 II.

Matéria completa: http://canaltech.com.br/analise/mobile/LG-Optimus-L3-II-o-que-melhorou-o-que-piorou-e-o-que-continua-igual/#ixzz2jskRMCCq 
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